Análise de dados
- Gabriela Goes da Cunha
- 11 de jan.
- 2 min de leitura

Fonte: Autoras
Após organizar os dados do docking molecular e do ADMET em uma tabela, foi necessário normalizar os valores para depois comparar os resultados dos compostos de forma holística. Assim, os dados foram padronizados em uma escala de 0 a 1, sendo 0 o pior desempenho e 1 o melhor desempenho do conjunto de dados. Para isso, foi realizada a normalização Min-Max. Quando o indicador indicava um valor alto como um bom resultado, foi utilizado a fórmula:

Tal equação usa os valores mínimos e máximos da amostra. Assim, quando o melhor resultado é um valor alto, o maior valor entre as amostras recebe a nota 1, enquanto o menor valor entre os testes recebe a nota 0. Os demais rendimentos recebem uma nota proporcional a tais limites. Entretanto, quando o melhor resultado é um valor baixo, é necessário adaptar tal fórmula:

Assim, na fórmula adaptada, o menor valor, o qual é o melhor resultado, recebe a nota normalizada de 1. Ademais, nos indicadores logP e logD7,4, o valor não importa desde que esteja dentro do limite estabelecido, que é, nesse caso, maior do que 1 e menor do que 3. Por isso, todos os compostos que tinham um valor dentro do limite nesses indicadores receberam a nota 1, enquanto os demais receberam a nota normalizada 0. Portanto, com os dados organizados, é possível formular uma nova tabela.

Fonte: Autoras
Nesses dados, foram aplicados pesos para ressaltar a importância de indicadores relacionados a viabilidade farmacêutica dos compostos, como, por exemplo, a toxicidade e a potência inibitória em relação ao objeto de estudo (exotoxina A). Desse modo, é possível calcular uma pontuação final para cada composto correspondente ao seu potencial terapêutico. A soma máxima é 100.

Fonte: Autoras
Assim, é possível elaborar um gráfico com o desempenho final dos compostos:

Fonte: Autoras
Portanto, é perceptível que Amostra 4 foi o composto com o melhor rendimento. Logo, com esses indicadores, tal amostra possui o melhor potencial terapêutico para o desenvolvimento de fármacos. Com a segunda maior nota, a Amostra 12 também é promissora, com uma nota ligeiramente maior que a da Amostra 11. Adicionalmente, a quarta maior pontuação é a do grupo controle, o PJ34. Além disso, a pior pontuação é a da Amostra 6, que não teve um resultado bom do docking quando comparado com os demais compostos. Por fim, a Amostra 3 também não teve um bom desempenho, uma vez que não tinha características físico-químicas adequadas para um fármaco.

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